terça-feira, 12 de abril de 2016

Seguro desemprego


Nesse tempo de crise e dificuldades, muitas pessoas estão sofrendo com o desemprego e o alento momentâneo é o famoso seguro desemprego.
Toquei nesse assunto, porque muitos brasileiros, por falta de informação ou até mesmo por viver o “jeitinho brasileiro” vão vivendo desse benefício tão importante.  Entenda; o Seguro desemprego é bom, mas não pode ser muleta, precisa ser um trampolim para busca profissional. Vou dar um exemplo para me fazer entender: a pouco tempo uma colega de serviço foi demitida, em certa ocasião lhe perguntei como estava sendo a luta para uma recolocação profissional. Com um sorriso maroto ela me respondeu:  Ahhh ainda estou gozando do meu seguro desemprego.
Ou seja, Caríssimo, muitos esperam o seguro encerrar-se para aí pensar em procurar uma recolocação, mas compreendo que essa não é a finalidade do beneficio. Ele existe para ser suporte nesse tempo de busca por um novo emprego.
VAMOS ENTENDER UM POUCO MAIS DESSE BENEFÍCIO:

“Recebe o nome de seguro-desemprego um benefício que integra a seguridade social. Sua finalidade é prover assistência financeira temporária ao trabalhador dispensado involuntariamente.
O benefício permite uma assistência financeira temporária, de três a cinco parcelas, conforme o valor do último salário do trabalhador até um determinado limite a ser calculado. Uma vez reinserido no mercado de trabalho ou tendo simplesmente meios de obter renda suficiente para seu sustento, deve o usuário do seguro cancelar o benefício, sob pena de perda deste além da fixação de uma pena de multa.
O instituto do seguro-desemprego foi introduzido no Brasil em 1986, e com o advento da atual constituição, em 1988, passou a fazer parte do conjunto de leis fundamentais, previsto no artigo 7º entre os denominados Direitos Sociais. O programa do seguro desemprego possui também uma lei específica, a de n.º 7.998/90.
O seguro-desemprego foi criado com a finalidade de distribuir entre os indivíduos os riscos que estes correm, de ficar desempregado e perder a renda proveniente do trabalho. Sua presença contribui para a economia de mercado, pois impede que os trabalhadores deixem de consumir, proporcionando um certo grau de bem-estar. O seguro-desemprego funciona em nível macro-econômico como estabilizador, atuando muitas vezes como uma espécie de compensação anticíclica.”
E O QUE MUDA COM AS NOVAS REGRAS?
Aumento do período de carência para a primeira solicitação do benefício de 6 para 12 meses, e para 9 meses na segunda solicitação e para a terceira solicitação o período permanece o mesmo de 6 meses. No entanto, haverá uma redução do período mínimo para que o trabalhador possa se valer do benefício nas demais requisições.para saber mais

 Então meus caros, neste tempo onde cobramos mudanças num País tão cheio de desconcertos, têm que ser os primeiros a lutar pelos bons ideais.  Seguro desemprego é ótimo, e que bom que o temos, mas usemos dele com sabedoria.
Boa reflexão e boa pesquisa a todos!


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