quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Licença maternidade.. É hora de voltar ao trabalho...

Vale a pena compartilhar essa matéria da blogueira Fabiana Futema. Licença-maternidade e empresa, como reduzir o número de demissões e reter bons talentos.





Por Fabiana Futema

" O fim da licença-maternidade costuma ser um momento doloroso para as novas mães. É quando elas precisarão se separar do bebê para retomar a rotina profissional.
Além da dor da separação, afinal mãe e bebê passaram toda a licença-maternidade juntinhos, também há a dificuldade da escolha. É preciso decidir se a criança irá para a escola, ficará com uma babá ou com um parente, como avó.
Esse dilema talvez explique o alto índice de pedidos de demissão das mulheres logo após o fim da licença-maternidade.
Estudo da consultoria KPMG com colaboradoras do Grupo Maersk em 76 países mostrou que a taxa de retenção das profissionais que voltaram da licença maternidade foi menor do que 70% no período de 2012 a 2014.
Para reduzir a fuga de talentos, o grupo decidiu reduzir em 20% a jornada das funcionárias que retornam da licença-maternidade em 51 dos 130 países, incluindo o Brasil.
Sem redução de salário, o benefício _será válido por seis meses desde que usufruído no primeiro ano de nascimento do bebê_ entra em vigor em abril.
Ricardo Arten, diretor superintendente da APM Terminals no Brasil, diz que o objetivo da empresa é que o benefício eleve para 90% a taxa de retenção de funcionários que voltam da licença-maternidade.
“Faz parte de nossa política de retenção de bons funcionários. E a empresa tem muitos talentos”, afirma Arten.
Segundo ele, a expectativa é que as funcionárias tenham mais tempo para aproveitar com os bebês. “Uma redução de 20% é bem significativa. Ajudará a mulher ter mais tempo para dar atenção ao filho.”
A executiva de vendas internas da Maersk Line, Carla Nuti Gonçalves Duarte, 30, será uma das beneficiadas pela redução de jornada.
Grávida de 5 meses de uma menina, ela espera poder usar a redução de 20% da jornada para folgar em um dos dias da semana.
Carla diz que pretende matricular a filha em uma creche da prefeitura. “Várias creches que visitei acabam fechando um dia da semana. Será útil para mim, que não tenho parentes por perto para me ajudarem a cuidar da bebê.”
CUSTO DO TREINAMENTO
Reduzir a jornada não é um benefício apenas para a funcionária que volta da licença-maternidade.
Se o objetivo de aumentar a retenção de trabalhadoras for alcançado, a empresa também ganha.
Estudo da KPMG para a Vodafone mostra que a contratação e treinamento de novos colaboradores para repor mulheres que deixam o trabalho após a licença maternidade custam US$ 47 bilhões anualmente às empresas em todo o mundo.
O grupo Maersk conta com mais 89 mil funcionários em todo o mundo, sendo 2.000 no Brasil. Aqui, as mulheres representam 23% da mão-de-obra.
O programa ‘retorno ao trabalho será implantado em 51 dos 130 países em que o grupo está presente. Isso significa que todas as funcionárias do grupo terão um período mínimo de 18 semanas de licença-maternidade.
No Brasil, a legislação já garante um período mínimo de licença-maternidade de 120 dias. Mas há países com um período de licença ainda menor que o nosso. Nos Estados Unidos, as empresas oferecem seis semanas. Na Índia, a licença atual é de 12 semanas."


Acesso<http://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/26/empresa-reduz-jornada-de-funcionaria-que-retorna-da-licenca-maternidade/> as 20:05 de 28/01/2016

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Clima Organizacional





Já ouviu falar?

Pois é um assunto que muitos de nós vivemos com a presença ou ausência dele no nosso ambiente de trabalho e não só é importante como traz um impacto forte na produtividade de uma organização.

"Se o clima está bom, as pessoas trabalham mais felizes, mais motivadas e são capazes de dar o melhor de si. Se está ruim, as pessoas ficam desconfiadas, irritadas, desanimadas e, consequentemente, produzem menos. A situação do clima organizacional nunca resulta de uma única causa, mas sim de um conjunto de fatores”. Profª. Thais Baccaro- Unopar

Segundo o Wikipedia: O conceito de clima organizacional deu inicio à uma nova perspectiva da Administração, ao buscar explicações  para o desempenho do trabalho humano, por meio de relações entre o clima organizacional e outros aspectos relevantes do cotidiano, como liderança, satisfação, ética, motivação,rotatividade, entre outros (OLIVEIRA,1996)[4] . Kolbet al (1978) identificou outros aspectos relacionados ao conceito, como conformidade, padrões, recompensas, responsabilidade, apoio, clareza organizacional e calor humano.

Essa ferramenta permite a empresa uma visão geral de como está o ambiente organizacional. Por meio da percepção dos empregados é possível identificar os pontos positivos e os negativos, com isso buscar o aperfeiçoamento para manter um bom nível de produtividade.

Você já se sentiu desmotivado, desconfiado e até mesmo percebeu que sua empresa vive um alto grau de rotatividade? Já percebeu que seu colega ao lado é um excelente profissional e se sente desvalorizado? O clima organizacional influi diretamente na motivação da equipe, no seu grau de satisfação e, consequentemente, na qualidade de seu trabalho. Por isso, é tão importante para as empresas mensurar essa percepção que os colaboradores têm dela, ou seja, o clima organizacional.

Se você é gestor de uma empresa esse é um assunto vale a pena conferir.

Uma empresa que preza pela qualidade e bom andamento não só da produção como do seus funcionários regularmente realiza uma pesquisa de Clima Organizacional. Este instrumento, busca obter repostas que auxiliam as empresas a identificar possíveis falhas ou oportunidades de melhoria.

A realização da pesquisa de clima organizacional ajuda também na questão da imagem da empresa. Os colaboradores são os primeiros clientes que a empresa precisa conquistar para que, depois possa conquistar o mercado. De nada adianta, por exemplo, uma empresa fazer uma campanha publicitária milionária a respeito da sua responsabilidade social ou ambiental para os clientes externos, se seus clientes internos não estão satisfeitos com as condições de trabalho ou não sabem de nada que empresa realiza a respeito destas questões.

O clima organizacional pode ser medido, também, através da percepção e alguns “sintomas”: quando o clima é bom, existe alegria no ambiente de trabalho, aplicação e surgimento de idéias novas, os funcionários se sentem confiáveis, engajados, e predominam atitudes positivas; já quando o clima é ruim, existe tensão, rivalidades, desinteresse, erros constantes, desobediência às ordens, falta de comunicação, alto índice de absenteísmo, greves, desperdício de materiais e turnover alto (rotatividade de funcionários).
É preciso estar atento, a sua empresa, nesse mundo competitivo, no Brasil que passa por uma instabilidade financeira grande. Empresas que sobrevivem são aquelas a qual sabe valorizar seus funcionários.

E como anda o clima organizacional da sua empresa?



Fontes: Unopar (pós Graduação)

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Ano Novo

"No ano passado...
Já repararam como é bom dizer "o ano passado"? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem...Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse "tudo" se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraodinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas. Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no último dia do ano passado deparei com um despacho da Associeted Press em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países da Europa a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte:

"Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados".

Ótimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos...

Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado.
Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição - morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova."

                                                                                            Mario Quintana






Ano novo, coisas novas



Esse inicio de ano foi bem conturbado aqui na empresa. Muitas demissões ( justas, injustas) só o tempo e as finanças e o clima organizacional vão dizer. Muitas mudanças nos acompanharam até aqui. Trabalhávamos no mesmo setor, e por obra de alguém fomos enviadas cada uma a uma unidade diferente da empresa.
Sabe aquela história de time que está bom não se mexe, acredito que esse bordão não se aplica aqui. Estou meio que de camarote vendo uma empresa que tem tudo para crescer, dando meia volta e caindo no ridículo da baixa estima.
Que triste perceber funcionários frustrados e desorientados, ainda mais em um país atravessando uma crise econômica como o Brasil.
Afirmo que estou de camarote porque esta mesma empresa não nos permite crescer profissionalmente, não investe em nossos talentos, e quanta gente boa tem aqui...
Fazendo um balanço neste mês de janeiro percebi que tenho que me aprimorar muito mais intelectualmente e financeiramente também. O questionamento é? Vale a pena investir num barco que está afundando e o capitão quer afundar sem fazer os reparos necessários?
Vejo que é hora de repensar os rumos da carreira profissional. Afinal o país está em crise, isso não quer dizer que eu também deva ficar.
O que fazer então? Investir em si mesma, no aprendizado e nos bons networks.
Acomodar jamais! Reinventar-se sempre!

E você como começou seu 2016?